21 março, 2010

Quando cai, espalha.
Quando molha, esvai.
E num ritmo duradouro ela por
pouco dura, por muito líquida.

Moléculas!, molhem séculos,
óculos e criem focos.
Num círculo, ciclos d'água:
Evaporação, condensação,
Sempre em ação... ah!, são - e estão.

Escorrega aqui e ali, "desliquefaz".
Deseja mais, orvalho quer ser.
Pinga e repinga, na tentativa de
umedecer, e renascer, e florescer.

E o telhado ela desejaria
ter molhado, mas o sopro
astuto, capadócio deixou teu pingo
refogado, afogado, chorado.

Pressente o futuro,
E no presente, flui tudo.
Águas movendo, moinhos andando...
É o movimento da chuva,
abastecendo humanos - ou simplesmente molhando.

3 comentários:

  1. Dentre tantas concepções sobre o que a água representa na natureza (e coisas mais) em si, essa foi a que mais me agradou.
    Sobretudo, o que é mais relevante é saber que apesar de diverso e aparentemente cansativo,é um ciclo contínuo, um vício que não cessa.
    De onde tirar a energia para manter esse ciclo?
    Do mais simples, do tudo.
    Vivas ao H2O!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Ah! Você não escreve mais??? Hum!?!?

    rsrs

    Amei a maneira como escreve!

    É inteligente, descontraído

    e...

    ...divertidamente um "CULT WITHSENSE"

    WMarx

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