Terra histórica que emana
das (des)construções dos homens
de raça, de cor, de resistência.
Escorre em seu suor: água
que benze, que lava, que jorra
dos olhos oprimidos (ou deprimidos).
Esquenta a pele até adentrar
no calor da alma
que borbulha em busca
de sons agitados,
corpos colados e trabalho
(mesmo tão cansados).
Exala vida, que antes,
escondida, agora baila
pelo ar.
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